Júnior Chagas reassume prefeitura após ‘quebra de braço’ com prefeito interino
Por Aparecido Santana, jornalista do Xodó News.
O prefeito Ademilson Chagas Júnior retorna ao cargo de prefeito do município de Poço Redondo nesta tarde de quinta-feira, dia 1º, após ‘quebra de braço’ com o prefeito interino Agnaldo Alfredo dos Santos, o Neném de Gregório.
Em decisão tomada na última sexta-feira (26) o ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu uma liminar para que Júnior Chagas retornasse ao cargo até o julgamento do mérito.
Após a decisão no TSE, esperava-se o cumprimento de alguns trâmites para recondução ao cargo. Com a devida comunicação ao cartório eleitoral, que por sua vez comunicaria à Câmara de Vereadores do município para que o prefeito retornasse às funções administrativas.
Alegando estar prefeito, desde a data da decisão do TSE, Júnior Chagas expediu um decreto de antecipação da data da feira do feriado de finados, desrespeitando a decisão do prefeito interiro, que havia transferido a mesma para o domingo dia 04 de novembro. Com isso, a feira foi realizada com poucos feirantes nesta quinta e está previsto ocorrer também no próximo domingo, ou seja, uma feira determinada por cada prefeito. Esse impasse provocou prejuízo aos comerciantes.
Em entrevista ao Jornal da Xodó, Neném de Gregório ressaltou que, transferiu para o domingo após consultar à população sobre a mudança. “Combinei com o secretário de obras e o secretário de agricultura, eles consultaram às pessoas nas ruas e o povo entendeu que a feira no domingo é ruim, mas era melhor que na quinta-feira, pois na quinta o povo está sem dinheiro, sem o devido pagamento do mês”, justifica.
Neném ressaltou que a sua assessoria jurídica consultou o juiz que teria lhe assegurado, ‘ele é prefeito até que transmita o cargo’. O gestor interno reclama ainda que desde sexta, o filho do prefeito mandou fechar portão de garagem, e também proibiu de abastecer os veículos.
Nesta quinta-feira, dia 1º, Neném retorna à presidência da Câmara e Júnior Chagas ao cargo de prefeito. A ‘quebra de braço’ e pressa de retorno de Júnior Chagas pode lhe custar à aliança com o presidente da Câmara e passar a ter minoria no legislativo.